"Serão vocês, jovens, que recolherão a tocha das mãos dos seus antepassados e viverão no mundo no momento das mais gigantescas transformações"
Nesse dizer que o Papa Paulo VI concluiu
o Concílio Vaticano II, entregando nas mãos da juventude a responsabilidade e o
compromisso de manter a Igreja viva. Exatamente sobre isso que venho
destrinchar nesse espaço, o protagonismo jovem dentro da Igreja.
Neste
ano em que a juventude está em alta dentro a Igreja Católica no Brasil com a Campanha
da Fraternidade e no mundo com a Jornada Mundial da Juventude,
convido vocês a uma reflexão sobre o protagonismo. Você enquanto jovem soube
assumir essa responsabilidade de recolher a tocha das mãos dos seus
antepassados? Encontrou a oportunidade de recolher essa tocha? Seus antepassados
permitiram isso? Quando me refiro aos seus antepassados nesse texto, não quero
dizer sua família biológica, estou falando da sua família Igreja. Dentro desse
seu espaço família/Igreja, soube se posicionar e dizer descanse um pouco, agora
é minha hora de agir pela Igreja, minha hora de trabalhar e de levar a tocha em
frente iluminando o mundo com o Amor? Passou essa segurança a eles? Te foi
negado esse protagonismo por acharem ser novo demais, por não sentirem
confiança ainda em seus trabalhos juvenis?
Se a maioria das suas respostas foi não, a juventude
não está tão em alta assim, a bandeira da juventude pode até está sendo
levantada, mas não vivenciada.
É preciso a coragem jovem para assumir e se
impor perante a sua realidade familiar (lembrem-se que tudo referido a família
aqui quero dizer Igreja, pois somos família, nosso Senhor, nasceu em família e
constituiu a sua ao passar dos anos, arrebanhou seus discípulos, na cruz nos
uniu a sua família biológica dando-nos Maria como mãe), ter coragem e se impor
não é brigar e rejeitar o que nossos antepassados têm a nos dizer, ter coragem
é ser humilde e ofertar o seu trabalho, mostrar diariamente que sim eu sou
jovem, tenho compromisso com a Igreja, a amo, só quero o melhor. Impor-se é
levantar a bandeira da civilização do amor, dizer não vim brigar, vim somar,
vim acrescentar, vim trazer a juventude para a Igreja, vim apresentar minhas
necessidades jovem e de todos de minha geração. É afirmar sou luz, eu carrego
essa tocha, as mudanças gigantescas passarão em mim, quero está pronto, de pé,
com a tocha na mão representando a luz de Cristo. Estou aqui para ser sal na
terra e luz no mundo, estou aqui para ser e fazer acontecer à civilização do
amor.
Pastoral da Juventude, vamos assumir nossa
responsabilidade, nós temos a obrigação de recolher as tochas das mãos de
nossos antepassados, eles hão de passar, quem vai vivenciar a Igreja futura
somos nós, precisaremos está firmes em nossos trabalhos pastorais para
trabalhar. Não permitir que a juventude atue dentro da família, não ouvir sua
voz e não dar espaço para que ela trabalhe, representará uma Igreja sem vigor
para enfrentar os tempos modernos. Cabe a mim e a você mostrar nossa coragem e
saber se impor, lembrando a coragem tá na humildade em se por a serviço e se
impor é levar o amor a todos, é viver o amor, a caridade. Vamos ser
protagonistas, vamos ser família, vamos ser Igreja.
foto:padrelizeu.blogspot.com
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