“Após comerem, Jesus pergunta a Pedro: Simão, filho de João, ama-me mais que a estes? Simão respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Jesus então respondeu: Apascenta as minhas ovelhas” João 21, 15.
Não entrando no mérito do
questionamento de Cristo, nem mesmo na resposta de Pedro, mas sim na resposta
de Cristo a Pedro, “apascenta as minhas ovelhas”. O discurso de hoje é sobre esse trecho
retirado do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Apascentar as ovelhas de Cristo
olha tamanha a responsabilidade confiada a Pedro. E nós juventude já paramos para refletir se ao
invés do nome Simão, Cristo troca colocando o nosso nome e no final nos diz,
apascenta as minhas ovelhas?
Se seu nome não está aqui, não se preocupe, você também é vocacionado |
Já sei, já sei, vai dizer que tem vergonha,
que não sabe falar, mal entende dos documentos da Igreja e que tem medo de
microfone, tudo bem eu também não tinha um bom relacionamento com nada disso,
aprendi com o tempo e com boa vontade de exercer minha vocação, mas pastorear é
muito além disso, é dar-se ao outro, é
saber amar ao próximo do jeito que ele é, é ver naquele que senta ao seu lado
em um ônibus a ovelha de Cristo, saber que em todo o momento precisaremos está
atentos ao próximo, para entender suas necessidades, seus fracassos, para
estender a mão, colocar-se a serviço e apascentar aquela ovelha. Apascentar é
nutrir, isso que somos chamados a fazer, a nutrir ao próximo com o amor, com a
verdade.
O pastoreio está em nós para ser
vivido dentro e fora dos muros da Igreja, o pastoreio é aquele desejo que grita
incansavelmente por um mundo melhor, um mundo mais justo, mais humano, um mundo
de amor. Vamos apascentar as ovelhas e permitir que sejamos apascentados. Todos
nós somos ovelhas e pastores, todos nós precisamos nutrir e ser nutridos pelo
amor. Unidos construiremos a civilização do amor.
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